AS APARIÇÕES DA MÃE DIVINA

AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA EM Ghiaie di Bonate, Itália

As aparições da Mãe Divina

Revelações - Na Alemanha ( aparição de Nossa Senhora )



   
- Em Teologia Gnóstica
Existem datas sagradas, especiais, que reverenciam a Nossa Senhora, a Virgem Mãe, ou seja, o aspecto maternal e amoroso de Deus…
O meses de maio, novembro e outras datas são especiais para os devotos da Mãe Divina, não só no Ocidente cristão, mas no vasto Oriente (hindu, budista, xintoista etc.). Essas datas são consagradas ao aspecto feminino, materno, de Deus, chamado também de Nossa Senhora, nossa Mãe Divina Cósmica, a Grande Virgem Mãe do Mundo… que está representada em todas as divindades femininas de todas as tradições religiosas do mundo.
O Venerável Mestre Samael Aun Weor nos diz que uma religião sem a presença feminina é incompleta e está fadada ao fracasso. Devemos adorar a Mãe que é a Criadora do Universo. A Mãe é aquela que gera, cuida, educa, é amorosa, carinhosa, e está ao lado de sua cria em todos os momentos da vida.
Acompanha o processo de gestação, nascimento, crescimento, desenvolvimento educacional da criança, sua velhice e também sua morte – tendo em conta se o filho morre primeiro. Compartilha das dores de sua prole. A Mãe está sempre disposta aos cuidados dos filhos todo o tempo. É capaz de se sacrificar pela sobrevivência de sua criação.

Pois bem, aquela que é nossa mãe física, biológica, é a viva representação de Nossa Senhora, a Rainha do Cosmo. A Gnose afirma que Deus manifesta-se no Universo ao mesmo tempo como Pai e como Mãe.
Como Pai, Deus é todo Sabedoria, Misericórdia, Força, Inteligência, Poder Creador etc.
E como Mãe, Deus é Amor, Luz, Sensibilidade, Sacrifício, Santidade, Castidade, Perdão, Entrega, Empatia etc.
Todos os grandes iluminados de todos os tempos sempre tiveram adoração e reverência profunda ao Aspecto Materno e Amoroso de Deus ou, simplesmente, à Mãe Divina. Dante Alighieri, Beethoven, Goethe, Samael Aun Weor, Sivananda, Ramakrishna e muitos mestres mais adoraram à Deusa-Mãe. Não somente a Mãe Cósmica, sentida no espaço sideral, como também nos Mares, na Terra, no Fogo etc., mas especialmente dentro de cada coração humano.
Sim, esta Grande Mãe está tão dentro de nós quanto fora. Para o Mestre Samael, o sentimento que todas as mães físicas sentem por seus filhos é uma pequena reflexão do Amor incondicional, infinito, eterno e absoluto que a Mãe Divina tem por nós. Se nos comovemos com o amor de uma mãe por seu rebento, como não será o Amor Perfeitíssimo da Divina Mãe Kundalini Interior?
Bem, se tratamos mal nossa mãe biológica, isto significa que também tratamos muito mal nossa Mãe Divina, e vice-versa. Aí perguntamos: é possível maltratar nossa mãe interna? A resposta é… SIM! Com nossas ações negativas, maus pensamentos, palavras descabidas, ofensas ao próximo, invejas, ironias, calúnias, luxúrias, gulas etc. Tudo aquilo que não está de acordo com a vontade do Pai Interno também não está de acordo com as vontades de nossa Mãe Interna – Nossa Senhora Imaculada interior.
Todos os nossos defeitos psicológicos, maus hábitos, traumas, medos, complexos etc. são uma ofensa à nossa Divina Mãe. Tenhamos certeza disto. Isso explica os maus-tratos com nossa mãe biológica e também interna. Reflitamos na afirmação do Mestre Samael de que nossa Liberação Psicológica se dá unicamente com as bênçãos da Mãe Divina. Portanto, nenhum filho ingrato recebe ajuda. Não por falta de Amor da Mãe, mas porque NÓS é que nos afastamos dEla.

A Ordem do Carmo

Poderíamos relatar aqui qualquer história da Virgem – Kundalini, Tonantzin, Réia, Cibeles, Kwan-Yin, Astarté, Lakshmi, Durga, Kali, Fátima, Aparecida e Guadalupe entre outras – que estaríamos nos referindo de qualquer forma àquela que é nossa Mãe Divina. Escolhemos a Virgem do Carmo por ser esta uma história muito interessante e irá ilustrar bem a consagração do mês de maio à Virgem.
Diferente do que muita gente pensa, a palavra Carmo não se refere a uma divindade feminina que leva este nome, mas sim, que corresponde ao Monte do Carmo ou Monte Carmelo, que significa Jardim, na Palestina (Terra Santa). Uma montanha com 25 quilômetros de comprimento e 12 de largura.
Esta história tem início no acontecimento bíblico do profeta Elias quando tem uma visão da Virgem do Carmo em forma de nuvem que saía da terra e se dirigia ao monte (I-Reis 18:20,41).
No ano 93 d.C. alguns sacerdotes cristãos gnósticos, atraídos ao Monte Carmelo devido à visão de Elias, constróem uma capela à Virgem Maria. Aquele região, na época, estava sob disputa ente as populações locais pelo domínio da região, e os monges gnósticos foram expulsos de lá. Passados muitos séculos, já no ano 1200, cavaleiros cruzados (sacerdotes guerreiros), cansados da violência das Cruzadas – que visavam a expulsar o domínio muçulmano da Palestina – dirigem-se ao Monte do Carmo. Tendo Elias, o profeta, como seu patriarca, decidem construir em torno da antiga capela da Virgem Maria seus quartos ou “celas”. Ali realizam trabalhos manuais para a sobrevivência e trabalhos litúrgicos de união com Deus.
Estes monges eram homens simples, sem instrução, eram irmãos de coração. Ficaram conhecidos pelos habitantes locais como Irmãos da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, título que os representa até hoje. Em 1209, os carmelitas decidem formalizar sua vida monástica e pedem uma Regra ao bispo Alberto, patriarca de Jerusalém – homem piedoso e culto – que leva em consideração as tradições do pequeno grupo e os presenteia com uma Regra simples que é observada até hoje.
Pouco tempo depois, em 1226, os carmelitas apresentam o pedido de aprovação do papa Honório III que o concede oficialmente pela Igreja Católica de Roma. Novas perseguições os cristãos sofrem em 1235. Desta vez, os carmelitas dividem-se em dois grupos: Os que permaneceram no Monte Camelo: estes foram massacrados e o mosteiro incendiado, e os que se refugiaram na Sicília, em Creta, na Itália e Inglaterra no ano de 1238; lá fundaram o Mosteiro de Aylesford; também não foram aceitos pelos religiosos e eclesiásticos.
Para os religiosos ingleses, esta seria mais uma comunidade no meio de tantas outras e também o modo de vida que levavam não condizia com os costumes locais: levar uma vida monástica dentro de uma cidade inglesa. Preocupado com as hostilidades sofridas naquele momento, o prior dos Carmelitas, Simon Stock, considerado pela devoção e amor à Mãe do Carmelo, na noite de 16 de julho de 1251, em oração fervorosa à Virgem Maria, pede por ajuda e proteção, rezando:
“Flor do Carmelo, vide florida.
Esplendor do Céu.
Virgem Mãe incomparável.
Doce Mãe, mas sempre Virgem,
Sede propícia aos carmelitas,
Ó Estrela do Mar.”
Então, a Virgem Mãe apareceu e lhe disse: “Recebe, meu filho muito amado, este escapulário de tua Ordem, sinal de meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas: quem com ele morrer, não se perderá. Eis aqui um sinal da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e de amor eterno”.

O Amor da Mãe Divina se expressa no amor de todas as mães humanas por seus filhos

Conta a história que a partir desta visão, Simon Stock reuniu os carmelitas e eles foram pregar em praça pública este milagre da Virgem. Cheios de devoção à Virgem, convertem muitos ingleses e estrangeiros à “nova” doutrina cristã.
Também consta que São João da Cruz e Santa Terezinha reformaram as duas comunidades carmelitas que existem até hoje: masculina e feminina.
Bem, observe o caro leitor que aqui não se está defendendo nem atacando alguma seita ou religião, neste texto não estamos analisando se determinada seita cristã está mais próxima do Conhecimento Iniciático ou não. Aqui se trata unicamente de observar como é o Amor Incondicional, Eterno e Inefável da Mãe de Deus para todos os seus filhos, independentemente de tudo.

Aparições da Santa Virgem

Em todo o mundo correm notícias das aparições da Virgem. Algumas dessas aparições são marcantes, não só ao indivíduo que teve essa magnífica experiência como também a toda cultura local. Exemplos clássicos temos em Portugal, com Nossa Senhora de Fátima; no Brasil com Nossa Senhora de Aparecida; no México com Nossa Senhora de Guadalupe – aliás esta é uma das mais impressionantes aparições da Virgem e até hoje sua face impressa, no século 16 e até hoje intacta, no manto indígena é foco das atenções científicas para justificar a imagem tridimensional da gravura, assim das imagens que aparecem nos olhos da Virgem.
Não cabe aqui entrarmos em detalhes a esse respeito, o que seria, também, muito interessante conhecermos. (Para saber sobre os diversos aspectos da Mãe Divina, clique aqui.)
As aparições de Nossa Senhora são sempre enigmáticas, repentinas e aparentemente sem motivo… As pessoas que têm esta “experiência” em suas vidas nunca mais são as mesmas. Ao observarmos estas testemunhas, verificamos que, em última análise, levam uma vida simples, normal como qualquer outra em qualquer parte do mundo: trabalham, estudam, vão às missas, têm suas “crenças” particulares, e em alguns casos o indivíduo nem demonstra devoção alguma por Deus e o Cristo – não quer dizer que sejam ateus… entendam bem.
Aqueles que são ateus, aqueles que são indiferentes (podemos dizer “mornos”) à Divindade e aqueles que têm certo anelo com Deus e o Cristo Cósmico, com certeza, quando acontece em suas vidas a visão da Virgem, aí tudo muda, suas vidas são transformadas. E o que é que muda??? Dentro de uma visão gnóstica, os conceitos de transformação são mais profundos e de caráter puramente psicológico.
Nas aparições da Virgem, o conceito de transformação do ser humano é mais sutil porque a princípio não há o despertar pleno da consciência. As visões da Virgem Santa tocam os corações e provocam a atenção do mundo inteiro. Os meios de comunicação de todo o mundo tentam justificar, desacreditar, emocionar as pessoas e até provar a existência ou não destas aparições. Vendem suas notícias e logo Nossa Senhora cai no esquecimento da mídia. Mas, apesar de tudo, a Virgem Cósmica deixa suas marcas: desenhos em pedras, imagens em vidros, no olho – ou melhor, na íris – de uma criança (recentemente no Brasil), no manto de um índio mexicano etc.
De acordo com explicações de Sua Santidade o dalai-lama, no Tibet e regiões próximas, esses fenômenos de materializações miraculosas, de aparições de rostos sagrados em objetos, como pedras, quadros, estátuas etc. são conhecidos com o nome de Ranjung ou Kanjung. É aí que Nossa Senhora entra para a história do mundo.
Tais aparições têm o objetivo de trazer nossa atenção para o que há de mais divino dentro de nós: a DIVINA MÃE. Segundo as notícias, a Virgem Santa pede algo muito simples: que intensifiquemos nossa devoção e orações pela paz no mundo, para que voltemos nossos olhos a Deus.
É interessante notar que Nossa Senhora aparece geralmente em lugares de guerra, conflitos políticos ou quando a ciência materialista está predominando. Os pedidos de paz e orações que a Virgem pede são um grande passo para esta humanidade doente. O conhecimento gnóstico é liberador, porém, nem todos estamos preparados para lograr esta liberdade do Ser.
Nossos defeitos psicológicos são mais pesados que nossa vontade de DESPERTAR CONSCIÊNCIA. Partindo deste princípio, a oração é um excelente apoio para que não percamos nossa fé em Cristo e Nossa Senhora. Mesmo que levemos vidas inteiras tropeçando em nossos egos, estamos certos que um dia despertaremos para a realidade divina, se perseverarmos cada momento um pouco mais.
Num estudo mais profundo dentro da doutrina gnóstica do Venerável Mestre Samael, podemos evidenciar que a Mãe Cósmica se apresenta basicamente em 5 importantes manifestações mágicas plenamente trabalháveis pelo esoterista:
– Mãe Espaço/Cósmica: criadora de toda ordem cósmica, a Criadora dos 7 Cosmos, dos Infinitos, dos sistemas de galáxias, dos Infinitos;
– Kundalini: responsável pelo fogo criador, tanto dentro dos sóis e planetas quanto no átomo e mesmo no próprio homem;
– Mãe Morte: equilibradora da Lei Cósmica de evolução e involução;
– Mãe Natura: cria os corpos de todos os seres, inclusive o físico; é a vida contida em todos os Mesocosmos (a Natureza de cada planeta, com suas 24 Leis);
– Maga Elemental: responsável pelas forças instintivas da natureza, tais como a reprodução e a sexualidade.
Cada um de nós tem sua Mãe Divina particular. Ela, em si mesma, é uma das partes de nosso Ser. Leonardo Da Vinci retratou sua Mãe Divina particular na famosa obra renascentista intitulada Gioconda ou Mona Lisa, conforme afirma categoricamente o Mestre Samael (observe que esses dois nomes – Gioconda e Mona Lisa – têm em seu interior as três letras sagradas I A O).
Na anatomia oculta de nosso corpo físico, encontramos no cárdias a morada de nossa Mãe Divina particular. Amar nossa Mãe Divina é indispensável se quisermos avançar nos processos iniciáticos da senda. Somente com os méritos do coração iremos progredir internamente.
Dentro destes princípios de mudança interior, podemos, também, acrescentar que os méritos do coração estão intimamente relacionados com outro aspecto da Divina Trindade que são: o reto pensar, o reto sentir e o reto agir.
No chacra cardíaco podemos concentrar poderosas energias transmutadoras para o despertar da faculdade intuitiva. Dizem os mestres indianos, e também o Mestre Samael, que despertando ou aflorando o chacra cardíaco, ou Cárdias, o discípulo consegue facilmente o desdobramento do corpo astral e até flutuar nos ares levando seu corpo físico.
De agora em diante, se quisermos avançar na senda da iniciação temos de começar respeitando com amor nossa mãe biológica e adorando no altar do coração à nossa Virgem Mãe interior. Como sugestão, para desenvolver o chacra cardíaco faça os seguintes exercícios:
– relaxamento físico e mental;
– pranayamas (sequência de 12 vezes, senão 3 ou 7);
– concentração na respiração e nas batidas do coração;
– use sua imaginação criadora, visualize sua Mãe Divina dentro do Cárdias;
– vocalize por cerca de 30 minutos ou mais um ou mais dos seguintes mantras: OMONROON
– entre em meditação combinando sabiamente o torpor do sono e a vigília.
Mantras específicos para desenvolvermos a energia da Mãe Divina em nosso coração:
RAM-IO – vocaliza-se: RRRaaammm-iiiooo…
ISIS – vocaliza-se: iiisss… iiisss
IAO – vocaliza-se: iii… aaa… ooo…
Paz Inverencial…
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